Chegou a hora de ter seu carro elétrico: Alíquota de imposto aumentará em 2025
Os carros elétricos já não são um sonho distante para quem quer uma opção que não polua o meio ambiente e também que promova o conforto de uma condução mais silenciosa. Com o intuito de aumentar a frota de elétricos e diminuir a emissão de poluentes, o Governo Federal lançou em 2023 um programa de incentivo.
O Mobilidade Verde e Inovação foi assinado em dezembro pelo atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva e, de acordo com o site do Governo do Brasil “amplia as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística, expandindo o antigo Rota 2030”.
Incentivos para o programa
O programa foi idealizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços visa expandir os investimentos em eficiência energética e, as empresas que se enquadram nos requisitos e invistam em descarbonização serão de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028,
Além disso, também houve a isenção da alíquota de impostos de importação que anteriormente era de 35%. A ideia é reduzir em um primeiro momento para fomentar a importação e, gradualmente, atingir os 35% novamente.
As alíquotas
Segundo o site Agência Brasil, o cronograma varia entre o tipo de veículo:
Para carros elétricos leves, em janeiro esse imposto passou para 10% e a próxima mudança acontecerá em julho, passando para 18%, em julho de 2025 será de 35% e em julho de 2026, voltará aos 35%.
Para híbridos que funcionam a combustão e com bateria recarregável a cada freada, a mudança foi para 15% em janeiro de 2024 e, no próximo mês, passará para 25%, 30% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.
Já para os híbridos plug-in, a tarifa aumentou para 12% em janeiro de 2024 e seguirá da seguinte forma: 20% em julho de 2024, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.
Uma última categoria, a de caminhões elétricos ou de transporte de carga, começou com taxação de 20% em janeiro e já voltarão aos 35% em julho de 2024.
Consequências para o mercado de carros elétricos
Atualmente o Brasil ultrapassou a Bélgica na importação de carros elétricos chineses, mesmo sem aumento considerável para o consumidor final. O país europeu ocupava o segundo lugar, ficando atrás da Rússia, contudo a exportação aumentou em 13 vezes em relação ao ano anterior.
Isso se deve a dois fatores: segundo a revista Exame, a União Europeia conduz uma investigação para a verificação dos subsídios aos veículos chineses. E o segundo motivo são os incentivos fiscais do governo do Brasil, principalmente antes dos aumentos de impostos.
Segundo a revista Exame, a BYD é uma das montadoras que apostam no Brasil como um mercado promissor de carros elétricos. A marca iniciou a construção de um complexo industrial com previsão para inauguração em 2025.
Além da BYD, a GWM (Great Wall Motor) e a Neta também chegarão ao país. Essa segunda, tem previsão para começar as vendas no Brasil no segundo semestre de 2024 e é uma start-up do grupo Hozon, com previsão de fabricação nacional entre os anos de 2025 e 2026.
A Neta ainda não informou quais modelos deverão desembarcar no Brasil e nem quantas concessionárias darão o pontapé inicial nas operações da marca, mas a intenção é abranger todo o país.
Apesar do crescimento visível das marcas chinesas de carros elétricos no Brasil, ainda é necessário realizar adaptações de infraestruturas, pontos para recarregar baterias e também maior incentivo por parte do governo para que a população se interesse pela novidade e deixe os modelos à combustão no passado.
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